Vida Cristã
A Glória de Deus na vida de seus filhos
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A Glória de Deus na vida de seus filhos. Moisés teve primeiramente uma experiência da presença de Deus quando se encontrou com o Senhor na sarça ardente (Ex 3). Tratava-se de um arbusto que queimava, mas não se consumia, porque aquilo que parecia ser mero fogo físico era, na verdade, a glória de Deus.
No Monte Sinai, Moisés viu novamente descerem a glória e o fogo de Deus. Ele queria se aproximar e olhar diretamente o que via. Quando Deus lhe disse, “Não pode rás ver a minha face” (Ex 33.20), sabemos o que Moisés queria. Ele não estava em busca simplesmente de um brilho resplandecente.
A expressão hebraica “ver a face de alguém” significava ter comunhão íntima com a pessoa.
No Eden, Deus “caminhava” conosco (Gn 3.8) era um termo que indicava amizade e amor. O ser humano foi criado para ter comunhão com Deus assim como os peixes foram criados viver na água.
A presença amorosa de Deus era nossa realização máxima, mas quando a humanidade se desviou de Deus, perdemos precisamente aquilo para o que havíamos sido criados.
Fomos criados para desejar o amor e a beleza, e ainda os desejamos, porém distantes de Deus só nos deparamos com substitutos pobres nos quais nosso coração não poderá, por fim, repousar.
Moisés, em alguma medida, compreendeu o mesmo que Agostinho compreendera em sua célebre oração a Deus: “Porque […] fizeste [o ser humano] rumo a ti e nosso coração é inquieto, até repousar em ti”.?
Eis aqui, portanto, o paradoxo por excelência
O maior desastre possível para o ser humano consiste em estar “longe da presença do Senhor e da glória do seu poder” (2Ts 1.9). E, contudo, agora é fatal para nós termos exatamente aquilo para que fomos criados.
Por causa do pecado, a única coisa de que mais precisamos – a presença e a glória de Deus – se torna a única coisa que mais tememos e evitamos. Esta é, de acordo com a Bíblia, a condição humana.
À luz da história do Antigo Testamento, a linguagem que os autores do Novo Testamento usam para descrever a experiência cristã não é senão surpreendente.
Em 2Coríntios, diz Paulo:
O Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade. Mas, todos nós, […] refletindo […] a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, que vem do Espírito do Senhor […] foi ele mesmo quem brilhou em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo (2Co 3.16-18; 4.6).
Embora não possamos ainda ver o Senhor com nossos olhos físicos, conforme o faremos quando o reino vier em sua plenitude (1Jo 3.1-3), temos à disposição uma visão de fé parcial, porém transformadora, de sua glória que vem pelo evangelho (2Co 4.6).
Em oração, pelo Espírito que o Cristo ressurreto nos concedeu quando meditamos na Palavra, é possível desfrutar no coração do sentimento da beleza e da glória de Jesus, que reproduz em nós sua bondade, seu amor, sabedoria, alegria e paz. O fogo da presença gloriosa de Deus que Moisés viu na sarça ardente e que renovará o mundo no fim dos tempos veio até nós representado pelas línguas de fogo sobre a cabeça dos discípulos no dia de Pentecostes (At 2.3).
Todo cristão é agora uma peque na sarça ardente, uma nova criação feita à imagem de Cristo, ao contemplar sua glória pela fé.

Vida Cristã
A busca pelo sentido da vida
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Todos, certamente, podemos começar a busca pelo sentido da vida com a simples verdade de que o primeiro e maior bem que possuímos na vida é a própria vida. Mas como vemos a vida e nossa própria vida?
A vida é breve, a vida é frágil e a vida é ofuscada pela morte ao final. Você vai morrer, eu vou morrer, e a morte zomba da maioria de nossas ideias e ações atuais.
Nós humanos, ao que parece, somos a única forma de vida que se coloca a pergunta “por que”. Somos os únicos que podem voltar no tempo com a memória e a história, bem como avançar nele com a imaginação e a perspectiva.
Tudo indica que somos os únicos que tem consciência da vida de forma tão ampla que podemos indagar sobre o sentido das coisas. Então não é surpreendente que a vida nos coloque questões fundamentais. O sentido de algo só pode ser entendido dentro do sentido mais amplo de tudo
Para que vivemos?
Como aproveitamos a vida que recebemos? A quem ou ao que devemos responder por nossa vida? O que significa viver uma vida bem vivida?
Se a procura de sentido muitas vezes é considerada loucura, deveríamos perguntar o que é mais louco: acreditar no sentido na forma como supomos todos os dias, procurar por sua fonte e talvez encontra-la, ou descartar a própria procura como loucura e conformar-se como uma vida sem nenhum sentido?
A verdade é que nós, humanos, somos mercadores de sentido
O sentido é tão natural para nós quanto o ar que respiramos e a terra que pisamos. Cada palavra que pronunciamos, cada ato que executamos, cada plano que elaboramos nos grita “sentido, sentido, sentido!”.
Sem sentido, tanto nossa vida cotidiana momento a momento quanto nossa vida considerada um todo seria pior do que trivial. Seria sem valor e inútil. Onde, como ou em quem podemos encontrar o sentido da vida?
C.S. Lewis nos dá reposta quando diz: “Eu descobri em mim mesmo desejos, os quais nada nesta Terra pode satisfazer. A única explicação lógica é que fui feito para outro mundo”.
A busca pelo sentido da vida
Você e eu só encontramos o verdadeiro sentido na vida em Deus e em Jesus Cristo, quando a vida se torna um fardo e sentido lembre-se: “Jesus é o Caminho a Verdade, a Vida e o sentido da vida”.
Vida Cristã
O Espírito Santo na vida cristã por Jonathan Edwards
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O Espírito de Deus é concedido aos santos verdadeiros para neles habitar como sua morada própria e permanente e lhes influenciar o coração, como um princípio da nova natureza ou de fonte divina e sobrenatural de vida e ação.
A Escritura diz que o Espírito Santo não somente move e, ocasionalmente, influencia os santos, mas também habita neles como seu templo, morada própria e lugar perpétuo (1Co 3.16; 2Co 6.16; Jo 14.16,17).
A Escritura afirma que o Espírito está nessa morada tão unido às faculdades da alma que passa a ser aí um princípio ou uma fonte de nova natureza e vida.
Por isso se diz que os santos vivem por Cristo, que neles vive (G12.20).
Por intermédio de seu Espírito, Cristo não só está neles, mas também vive neles, para que vivam mediante a vida de Cristo; o seu Espírito está de tal modo unido a eles como princípio vital dentro deles que esses santos não apenas bebem a água viva.
Mas também “essa água viva se tornará” na alma deles um manancial ou fonte de água “a jorrar para a vida” espiritual e “eterna” (João 4.14), sendo, portanto, um princípio vital no interior deles. O próprio Evangelista explica que essa água viva refere-se ao Espírito de Deus (João 7.38,39).
Conclusão
A luz do sol da justiça não só brilha sobre eles, mas também lhes é comunicada para que brilhem igualmente e se tornem pequenas imagens desse sol que sobre eles resplandece.
A seiva da videira verdadeira não só é transportada no interior deles como a seiva de uma árvore é transportada no interior de um vaso, mas também circula como a seiva que sai do tronco da árvore para um de seus galhos vivos, onde passa a ser um princípio vital.
Uma vez que o Espírito de Deus é comunicado e unido aos santos, estes passam a ser chamados espirituais.
Vida Cristã
Tempos difíceis | A oportunidade de transformar vidas
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Como seres humanos, temos a tendência a acreditar que a vida deveria ser fácil. Isso é um problema principalmente nas sociedades modernas. Esperamos ter um caminho suave e fácil para o sucesso.
Esperamos que a vida seja livre de problemas. Esperamos que o governo resolva os nossos problemas. Esperamos receber o prêmio sem ter de pagar o preço. Essa não é a realidade! A vida é difícil.
No livro (As maiores lições da vida), Hal Urban escreve:
Quando aceitamos que a vida é difícil, começamos a crescer. Começamos a entender que todo problema também é uma oportunidade.
É então que cavamos mais fundo e descobrimos do que somos feitos. Começamos a aceitar os desafios da vida. Em vez de permitir que nos derrotem, damos as dificuldades boas-vindas a elas como um teste de caráter e as usamos como uma forma de nos elevar acima das circunstâncias.
É especialmente importante que os líderes reconheçam e abracem essa realidade. Nada que vale a pena vem sem esforço.
É por isso que o psiquiatra M. Scott Peck inicia seu livro A Trilha Menos Percorrida com as palavras “A vida é difícil”.
Se não entendemos e aceitamos a verdade de que a vida é dificil, que liderar é difícil, então nos predispomos ao fracasso e não aprendemos nem temos êxito.
Como líderes, ainda que estejamos dispostos a admitir diante das pessoas que a vida é difícil, no íntimo esperamos secretamente que essa verdade não se aplique a nós. Mas ninguém escapa dos problemas, fracassos e desafios da vida. Se quisermos progredir, precisamos fazer isso através das dificuldades do caminho; ou como disse o poeta Ralph Waldo Emerson: “O caminhar do homem é caindo para a frente”.
AS VANTAGENS DA ADVERSIDADE
Os bons líderes entendem que a adversidade e os desafios são na verdade oportunidades de crescer a liderança.
- A Adversidade nos Apresenta a Nós Mesmos
A adversidade sempre chama nossa atenção. Não podemos ignorá-la. Ela nos faz parar e olhar para a situação ao redor e para nós mesmos também, se tivermos coragem. A adversidade cria uma oportunidade para a autodescoberta.
Como disse o grande líder egípcio Anwar el-Sadat: “Os grandes sofrimentos edificam o ser humano e o colocam ao alcance do autoconhecimento”. Creio que isso é verdade, se nós o abraçarmos.
Em seu livro “O Homem É Aquilo que Ele Pensa”, James Allen diz : “A circunstância não faz o homem; ela o revela a si mesmo”.
- A Adversidade é Melhor Mestre que o Sucesso
A adversidade chega até nós como uma ferramenta de ensino. Você provavelmente já ouviu o ditado: “Quando o aluno estiver pronto, o mestre virá”. Isso não é necessariamente verdade.
Com a adversidade o mestre virá, quer o aluno esteja pronto ou não. Aqueles que estão prontos aprendem com o mestre, aqueles que não estão não aprendem.
Oprah Winfrey aconselha: “Transforme suas feridas em sabedoria”.
E os líderes só podem fazer isso quando têm a mentalidade correta.
- A Adversidade Abre Portas para Novas Oportunidades
Uma das maiores lições que aprendemos como líder é que a adversidade geralmente é a porta para a oportunidade.
Os bons líderes sabem isso instintivamente, mas a maioria das pessoas foi treinada para considerar a adversidade de maneira errada.
Como observou o conferencista Kim Kiyosaki:
“Desde o jardim de infância, a maioria de nós é ensinado que os erros são ruins. Com frequência você ouve: ‘Não erre!’. Na verdade, a maneira de que aprendermos é cometendo erros.
Um erro simplesmente lhe mostra alguma coisa que você não sabia. A partir do momento em que comete o erro, você passa a saber.
Pense na vez que você tocou em um forno quente (o erro). Por ter cometido esse erro, você aprendeu que se tocar em um forno quente você se queima. Um erro não é ruim; ele está ali The ensinar alguma coisa”.
Muitas pessoas, quando enfrentam adversidades, permitem que isso as deprima. Em vez disso, elas deveriam olhar para o benefício ou a oportunidade por trás delas.
Quando você enfrenta tempos difíceis, costuma ver as oportunidades? Você procura maneiras de aproveitá-las?
- A Adversidade Pode Escrever Nossa História se Tivermos a Reação Correta
Alguns líderes tratam a adversidade como um trampolim, outros como uma lápide. A diferença na maneira como eles a abordam depende de como a veem. O psicólogo de performance Jim Loehr disse:
“Os campeões nos ensinaram a pegar uma experiência e basicamente escrever a história de seu efeito. Se você vê uma falha como uma oportunidade de aprender e melhorar, assim será. Se você a encara como um golpe mortal, assim será. Desse modo, o poder da história é mais importante que a experiência em si”.
Se reagir corretamente à adversidade, você a verá como algo que pode ajudá-lo a tornar-se melhor do que antes. Anos atrás, li um poema de James Casey chamado (Escale a Subida Íngreme). A primeira estrofe diz:
“Por cada colina que tive de escalar
- Por cada pedra que veio os meus pés a machucar
- Por todo o sangue e suor a gotejar
- Pelas tempestades que cegou e o calor a queimar
- Minha alma canta com gratidão
Estas foram as coisas que fortaleceram meu coração”.
Que tipo de história os tempos difíceis vão escrever em sua vida? Todo líder tem a chance de ser o herói de uma história com potencial para ser grande. Alguns se levantam para assumir esse papel, outros não. A escolha é sua.
Bons líderes veem as oportunidades e as agarram. Eles estão continuamente atentos em busca de maneiras para ajudar suas organizações e promover suas equipes.
Os autores sobre temas de liderança James M. Kouzes e Barry Z. Posner assemelham os líderes aos colonizadores que fundaram os Estados Unidos ou dominaram a fronteira do oeste.
Eles escrevem: “Os líderes são pioneiros – pessoas que estão dispostas a ingressar no desconhecido. Eles são pessoas que estão dispostas a correr riscos, a inovar e experimentar a fim de encontrar novas e melhores maneiras de fazer as coisas”.
Os líderes, por definição, estão à frente. Eles conquistam novos territórios e os outros os seguem. Os grandes líderes não apenas enviam outros nos tempos de dificuldade. Eles lideram o ataque. Eles são mais como guias turísticos do que como agentes de viagens. Eles veem as oportunidades, preparam-se para avançar e depois dizem: “Sigam-me!”.