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Vida Cristã

Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça – pois deles é o reino do céu

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Segundo Dr. D. A. Carson essa última bem-aventurança não diz: “Bem-aventurados os perseguidos porque são repreensíveis, ou porque falam de maneira inflamada, como fanáticos perturbados, ou porque defendem alguma causa político-religiosa”.

A bênção se restringe aos que sofrem perseguição por causa da justiça (cf. 1Pe 3.13,14; 4.12-16). Os crentes descritos nessa passagem são os que estão determinados a viver como Jesus viveu.

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Como Podemos Defirnir Perseguição

A perseguição pode assumir muitas formas. Não precisa limitar-se às variadas experiências rigorosas que nossos irmãos cristãos sofrem em alguns países repressores.

Um cristão do mundo ocidental que pratique a justiça talvez seja ridicularizado pela família, marginalizado pelos parentes.

Mas até o cristão criado em um lar seguro e compreensivo terá de enfrentar oposição e críticas em algum lugar.

Talvez no trabalho ele descubra o que alguns colegas estão dizendo a seu respeito: “Bom, ele é crente, né, mas leva isso muito a sério.

Ele nem sequer trapaceia na declaração do imposto de renda para sonegar. Outro dia, quando sugeri que ele levasse para casa uma das pastas do escritório, porque sabia que ele estava precisando de uma para guardar seus documentos pessoais, ele disse que não.

Quando insisti, ele disse que isso seria furto! E vocês já viram a cara fechada que ele faz quando eu conto uma das minhas piadas? Que puritano!”.

A recompensa por ser perseguido por causa da justiça é o reino do céu

Em outras palavras, essa bem-aventurança serve de teste para todas as outras. Assim como uma pessoa deve ser pobre em espírito para entrar no reino (5.3), ela também será perseguida por causa da justiça para entrar no reino.

Essa última bem-aventurança vem a ser uma das mais perscrutadoras de todas e liga todo o resto; pois, se o discípulo de Jesus nunca enfrenta nenhum tipo de perseguição, pode-se muito bem perguntar onde se mostra a justiça em sua vida.

Se não há justiça, não há conformidade com a vontade de Deus, como ele pode entrar no reino?

Esse princípio fundamental reaparece repetidamente no Novo Testamento

O cristão vive em um mundo caído. Por isso, se ele demonstrar justiça transparente e genuína, será rejeitado por muitos.

A justiça genuína condena as pessoas implicitamente, e não é de admirar que elas quase sempre reajam atacando, em represália.

Desse modo, pelo viver justo e reto, os discípulos de Cristo dividem as pessoas em dois grupos: as que são afastadas do nosso precioso Salvador e as que são atraídas para ele.

O próprio Jesus ensinou:

Se o mundo os odeia, tenham em mente que me odiou primeiro. Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele.

Como vocês não pertencem ao mundo — pelo contrário, eu os escolhi do mundo —, o mundo os odeia. Lembrem-se das palavras que eu lhes disse: “Nenhum servo é maior que o seu senhor”.

Se me perseguiram, também perseguirão vocês. Se obedeceram ao meu ensino, também obedecerão ao de vocês (Jo 15.18-20). Paulo acrescenta: “Porque lhes foi concedido por amor de Cristo não somente crer nele, mas também sofrer por ele” (Fp 1.29).

“De fato, todos os que querem viver uma vida piedosa em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3.12; cf. 1Ts 3.3,4).

Essa oitava bem-aventurança é tão importante que Jesus a amplia, tornando-a mais ainda incisiva ao trocar a terceira pessoa das bem-aventuranças pelo discurso direto em segunda pessoa.

Para que você possa se aprofundar e continuar seus estudos, leia o nosso próximo artigo, sobre o sermão do ao alcance de todos. Deus abençoe, até o próximo texto.

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