Sermão do Monte: O que Jesus fala sobre Jejum (Mt 6.16-18) – DMBFinance
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Vida Cristã

Sermão do Monte: O que Jesus fala sobre Jejum (Mt 6.16-18)

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O terceiro exemplo de piedade exibicionista que Jesus apresenta é o modo de jejuar. Ele diz: “Quando vocês jejuarem, não mostrem aparência melancólica como os hipócritas, pois eles desfiguram o rosto a fim de mostrar aos homens que estão jejuando.

Em verdade lhes digo que eles já receberam toda a sua recompensa” (6.16). Do mesmo modo que Jesus não menospreza o dar esmolas e a oração, também não recrimina o jejum em si: ele supõe que seus discípulos vão jejuar.

Em outra situação, porém, ele defende seus discípulos por não jejuarem (Mt 9.14-17). De qualquer modo, no Sermão do Monte, o objetivo de Jesus é condenar os abusos dessa prática e expor seus perigos.

No calendário judaico, havia determinados jejuns especiais de que todos participavam. Esses jejuns ocorriam por ocasião das comemorações dos dias de festa mais importantes, como o Dia da Expiação ou o Ano Novo judaico.

Podiam-se convocar jejuns também quando, por exemplo, as chuvas de outono não caíam; tais jejuns tinham igualmente âmbito nacional.

Além disso, muitas pessoas jejuavam em outras ocasiões, supostamente por razões de autodisciplina moral e religiosa, principalmente como sinal de profundo arrependimento e quebrantamento diante do

Senhor, e talvez como parte de algum importante pedido apresentado ao Senhor

Contudo, o que começou como autodisciplina se corrompeu e passou a ser uma oportunidade para uma pomposa exibição de falsa justiça.

Alguns faziam uma cara triste, um ar de sofrimento profundo, não se lavavam, não penteavam o cabelo e jogavam cinzas na cabeça.

Tudo isso para mostrar aos outros que estavam jejuando. O que antes era sinal de humilhação tornou-se um sinal de justiça própria exibicionista.

Infelizmente, fazemos coisas semelhantes hoje

Antigamente as pessoas vestiam a melhor roupa no domingo em sinal de respeito e reverência diante do Senhor. Não demorou muito e a qualidade das roupas tornou-se mais importante que a reverência; em pouco tempo, as pessoas estavam competindo para ver quem se vestia melhor.

Não admira que muitos jovens acabaram rejeitando todo vestígio desse desfile de modas e começaram a ir de jeans para a igreja. Muitos podem ter feito isso por motivos nada louváveis, mas os motivos de seus pais para se arrumarem demais também não eram nada louváveis.

Num trabalho evangelístico na universidade, os alunos cristãos foram incentivados a levar a Bíblia para a faculdade como sinal de sua fé e testemunho para os outros. Afinal, se eles não tinham vergonha de andar com um livro de Freud ou um de química ou algum romance, por que deveriam se constranger de carregar a Bíblia?

Mas, não demorou muito, percebi que alguns cristãos estavam andando com Bíblias muito grandes… Assim como os hipócritas da época de Jesus, esses jovens estavam tentando ganhar a fama de piedosos.

Praticamente tudo o que possa servir como sinal exterior de uma atitude interior pode ser barateado por essa piedade hipócrita.

Jesus disse aos que queriam jejuar:

“Mas você, quando jejuar, ponha óleo na cabeça e lave o rosto, para não ficar evidente aos outros que você está jejuando, mas somente a seu Pai, que está em secreto; e seu Pai, que vê o que é secreto, recompensará você” (6.17,18).

Jesus está dizendo a seus seguidores que eles devem agir normalmente quando jejuarem, de modo que ninguém saiba disso a não ser Deus. Eles devem sacudir as cinzas, lavar o rosto, usar desodorante ou talco, ou óleo, ou qualquer outra coisa, e agir normalmente.

Nenhum ato voluntário de disciplina espiritual deve ser usado para autopromoção. Do contrário, qualquer valor que o ato possa ter estará invalidado.

O golpe de Mateus 6.1-18 é humilhante

A exigência de justiça de Mateus 5 agora é complementada pela insistência em que essa justiça nunca deve ser confundida com ostentação de piedade, com fingimento de santidade.

A pergunta se apresenta nos termos mais práticos possíveis: Quem eu estou tentando agradar com minhas práticas religiosas? A reflexão sincera sobre essa questão pode produzir resultados muito inquietantes.

Se isso acontecer, grande parte da solução é começar a praticar piedade na intimidade secreta da presença do Senhor. Se suas “obras de justiça” não são feitas sobretudo em segredo, diante dele, talvez secretamente elas estejam sendo praticadas para agradar outros.

As negativas desses versículos são de fato um bom meio de chegar ao que é supremo e positivo, a saber, a justiça transparente. Santidade genuína, virtude não fingida, piedade sincera — tudo isso é extremamente puro e atraente. A verdadeira beleza da justiça não deve ser manchada pela fraude. Que Deus nos ajude.

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Vida Cristã

A busca pelo sentido da vida

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Todos, certamente, podemos começar a busca pelo sentido da vida com a simples verdade de que o primeiro e maior bem que possuímos na vida é a própria vida. Mas como vemos a vida e nossa própria vida?

A vida é breve, a vida é frágil e a vida é ofuscada pela morte ao final. Você vai morrer, eu vou morrer, e a morte zomba da maioria de nossas ideias e ações atuais.

Nós humanos, ao que parece, somos a única forma de vida que se coloca a pergunta “por que”. Somos os únicos que podem voltar no tempo com a memória e a história, bem como avançar nele com a imaginação e a perspectiva.

Tudo indica que somos os únicos que tem consciência da vida de forma tão ampla que podemos indagar sobre o sentido das coisas. Então não é surpreendente que a vida nos coloque questões fundamentais. O sentido de algo só pode ser entendido dentro do sentido mais amplo de tudo

Para que vivemos?

Como aproveitamos a vida que recebemos? A quem ou ao que devemos responder por nossa vida? O que significa viver uma vida bem vivida?

Se a procura de sentido muitas vezes é considerada loucura, deveríamos perguntar o que é mais louco: acreditar no sentido na forma como supomos todos os dias, procurar por sua fonte e talvez encontra-la, ou descartar a própria procura como loucura e conformar-se como uma vida sem nenhum sentido?

A verdade é que nós, humanos, somos mercadores de sentido

O sentido é tão natural para nós quanto o ar que respiramos e a terra que pisamos. Cada palavra que pronunciamos, cada ato que executamos, cada plano que elaboramos nos grita “sentido, sentido, sentido!”.

Sem sentido, tanto nossa vida cotidiana momento a momento quanto nossa vida considerada um todo seria pior do que trivial. Seria sem valor e inútil. Onde, como ou em quem podemos encontrar o sentido da vida?

C.S. Lewis nos dá reposta quando diz: “Eu descobri em mim mesmo desejos, os quais nada nesta Terra pode satisfazer. A única explicação lógica é que fui feito para outro mundo”.

A busca pelo sentido da vida

Você e eu só encontramos o verdadeiro sentido na vida em Deus e em Jesus Cristo, quando a vida se torna um fardo e sentido lembre-se: “Jesus é o Caminho a Verdade, a Vida e o sentido da vida”.

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Vida Cristã

O Espírito Santo na vida cristã por Jonathan Edwards

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O Espírito de Deus é concedido aos santos verdadeiros para neles habitar como sua morada própria e permanente e lhes influenciar o coração, como um princípio da nova natureza ou de fonte divina e sobrenatural de vida e ação.

A Escritura diz que o Espírito Santo não somente move e, ocasionalmente, influencia os santos, mas também habita neles como seu templo, morada própria e lugar perpétuo (1Co 3.16; 2Co 6.16; Jo 14.16,17).

A Escritura afirma que o Espírito está nessa morada tão unido às faculdades da alma que passa a ser aí um princípio ou uma fonte de nova natureza e vida.

Por isso se diz que os santos vivem por Cristo, que neles vive (G12.20).

Por intermédio de seu Espírito, Cristo não só está neles, mas também vive neles, para que vivam mediante a vida de Cristo; o seu Espírito está de tal modo unido a eles como princípio vital dentro deles que esses santos não apenas bebem a água viva.

Mas também “essa água viva se tornará” na alma deles um manancial ou fonte de água “a jorrar para a vida” espiritual e “eterna” (João 4.14), sendo, portanto, um princípio vital no interior deles. O próprio Evangelista explica que essa água viva refere-se ao Espírito de Deus (João 7.38,39).

Conclusão

A luz do sol da justiça não só brilha sobre eles, mas também lhes é comunicada para que brilhem igualmente e se tornem pequenas imagens desse sol que sobre eles resplandece.

A seiva da videira verdadeira não só é transportada no interior deles como a seiva de uma árvore é transportada no interior de um vaso, mas também circula como a seiva que sai do tronco da árvore para um de seus galhos vivos, onde passa a ser um princípio vital.

Uma vez que o Espírito de Deus é comunicado e unido aos santos, estes passam a ser chamados espirituais.

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Vida Cristã

Tempos difíceis | A oportunidade de transformar vidas

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Como seres humanos, temos a tendência a acreditar que a vida deveria ser fácil. Isso é um problema principalmente nas sociedades modernas. Esperamos ter um caminho suave e fácil para o sucesso.

Esperamos que a vida seja livre de problemas. Esperamos que o governo resolva os nossos problemas. Esperamos receber o prêmio sem ter de pagar o preço. Essa não é a realidade! A vida é difícil.

No livro (As maiores lições da vida), Hal Urban escreve:

Quando aceitamos que a vida é difícil, começamos a crescer. Começamos a entender que todo problema também é uma oportunidade.

É então que cavamos mais fundo e descobrimos do que somos feitos. Começamos a aceitar os desafios da vida. Em vez de permitir que nos derrotem, damos as dificuldades boas-vindas a elas como um teste de caráter e as usamos como uma forma de nos elevar acima das circunstâncias.

É especialmente importante que os líderes reconheçam e abracem essa realidade. Nada que vale a pena vem sem esforço.

É por isso que o psiquiatra M. Scott Peck inicia seu livro A Trilha Menos Percorrida com as palavras “A vida é difícil”.

Se não entendemos e aceitamos a verdade de que a vida é dificil, que liderar é difícil, então nos predispomos ao fracasso e não aprendemos nem temos êxito.

Como líderes, ainda que estejamos dispostos a admitir diante das pessoas que a vida é difícil, no íntimo esperamos secretamente que essa verdade não se aplique a nós. Mas ninguém escapa dos problemas, fracassos e desafios da vida. Se quisermos progredir, precisamos fazer isso através das dificuldades do caminho; ou como disse o poeta Ralph Waldo Emerson: “O caminhar do homem é caindo para a frente”.

AS VANTAGENS DA ADVERSIDADE

Os bons líderes entendem que a adversidade e os desafios são na verdade oportunidades de crescer a liderança.

  1. A Adversidade nos Apresenta a Nós Mesmos

A adversidade sempre chama nossa atenção. Não podemos ignorá-la. Ela nos faz parar e olhar para a situação ao redor e para nós mesmos também, se tivermos coragem. A adversidade cria uma oportunidade para a autodescoberta.

Como disse o grande líder egípcio Anwar el-Sadat: “Os grandes sofrimentos edificam o ser humano e o colocam ao alcance do autoconhecimento”. Creio que isso é verdade, se nós o abraçarmos.

Em seu livro “O Homem É Aquilo que Ele Pensa”, James Allen diz : “A  circunstância não faz o homem; ela o revela a si mesmo”.

  1. A Adversidade é Melhor Mestre que o Sucesso

A adversidade chega até nós como uma ferramenta de ensino. Você provavelmente já ouviu o ditado: “Quando o aluno estiver pronto, o mestre virá”. Isso não é necessariamente verdade.

Com a adversidade o mestre virá, quer o aluno esteja pronto ou não. Aqueles que estão prontos aprendem com o mestre, aqueles que não estão não aprendem.

Oprah Winfrey aconselha: “Transforme suas feridas em sabedoria”.

E os líderes só podem fazer isso quando têm a mentalidade correta.

  • A Adversidade Abre Portas para Novas Oportunidades

Uma das maiores lições que aprendemos como líder é que a adversidade geralmente é a porta para a oportunidade.

Os bons líderes sabem isso instintivamente, mas a maioria das pessoas foi treinada para considerar a adversidade de maneira errada.

Como observou o conferencista Kim Kiyosaki:

“Desde o jardim de infância, a maioria de nós é ensinado que os erros são ruins. Com frequência você ouve: ‘Não erre!’. Na verdade, a maneira de que aprendermos é cometendo erros.

Um erro simplesmente lhe mostra alguma coisa que você não sabia. A partir do momento em que comete o erro, você passa a saber.

Pense na vez que você tocou em um forno quente (o erro). Por ter cometido esse erro, você aprendeu que se tocar em um forno quente você se queima. Um erro não é ruim; ele está ali The ensinar alguma coisa”.

Muitas pessoas, quando enfrentam adversidades, permitem que isso as deprima. Em vez disso, elas deveriam olhar para o benefício ou a oportunidade por trás delas.

Quando você enfrenta tempos difíceis, costuma ver as oportunidades?  Você procura maneiras de aproveitá-las?

  • A Adversidade Pode Escrever Nossa História se Tivermos a Reação Correta

Alguns líderes tratam a adversidade como um trampolim, outros como uma lápide. A diferença na maneira como eles a abordam depende de como a veem. O psicólogo de performance Jim Loehr disse:

“Os campeões nos ensinaram a pegar uma experiência e basicamente escrever a história de seu efeito. Se você vê uma falha como uma oportunidade de aprender e melhorar, assim será. Se você a encara como um golpe mortal, assim será. Desse modo, o poder da história é mais importante que a experiência em si”.

Se reagir corretamente à adversidade, você a verá como algo que pode ajudá-lo a tornar-se melhor do que antes. Anos atrás, li um poema de James Casey chamado (Escale a Subida Íngreme). A primeira estrofe diz:

“Por cada colina que tive de escalar

  • Por cada pedra que veio os meus pés a machucar  
  • Por todo o sangue e suor a gotejar
  • Pelas tempestades que cegou e o calor a queimar
  • Minha alma canta com gratidão

Estas foram as coisas que fortaleceram meu coração”.

Que tipo de história os tempos difíceis vão escrever em sua vida? Todo líder tem a chance de ser o herói de uma história com potencial para ser grande. Alguns se levantam para assumir esse papel, outros não. A escolha é sua.

Bons líderes veem as oportunidades e as agarram. Eles estão continuamente atentos em busca de maneiras para ajudar suas organizações e promover suas equipes.

Os autores sobre temas de liderança James M. Kouzes e Barry Z. Posner assemelham os líderes aos colonizadores que fundaram os Estados Unidos ou dominaram a fronteira do oeste.

Eles escrevem: “Os líderes são pioneiros – pessoas que estão dispostas a ingressar no desconhecido. Eles são pessoas que estão dispostas a correr riscos, a inovar e experimentar a fim de encontrar novas e melhores maneiras de fazer as coisas”.

 Os líderes, por definição, estão à frente. Eles conquistam novos territórios e os outros os seguem. Os grandes líderes não apenas enviam outros nos tempos de dificuldade. Eles lideram o ataque. Eles são mais como guias turísticos do que como agentes de viagens. Eles veem as oportunidades, preparam-se para avançar e depois dizem:  “Sigam-me!”.

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