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Vida Cristã

O que Jesus fala sobre adultério e pureza

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Segundo Dr. D. A. Carson os contemporâneos de Jesus também tinham ouvido o que fora dito: “Não adulterarás”. Trata-se, claro, de uma referência ao sétimo mandamento (Êx 20.14).

Nossa sociedade se afastou bastante dessa proibição. Muitos pensadores modernos defendem a legitimidade do adultério — se houver amor. Até o cristianismo é invocado para santificar esse ponto de vista.

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Afinal de contas, dizem eles, o ponto central do evangelho não é o amor? De fato, como veremos, essa filosofia distorce a perspectiva bíblica tanto do amor quanto do casamento.

Na religião,    que erro pode ser abominável se alguma fronte austera.  o defende e aprova com a citação de um texto encobrindo com bonito fraseado a deformidade?

O Que Jesus Disse Sobre o Adultério no Sermão do Monte

Dr. D. A. Carson diz que enquanto nossa sociedade se afasta do sétimo mandamento, Jesus caminha em outra direção.

Ele não se contenta com o mero cumprimento formal do mandamento, nem o está interpretando com rigor.

Em vez disso, com sua própria autoridade, ele está ressaltando a pureza para a qual a lei aponta: “Mas eu lhes digo que qualquer um que olhar cobiçosamente para uma mulher já cometeu adultério com ela no coração” (5.28).

De fato, ao colocar na concupiscência o rótulo de adultério, Jesus aprofundou o sétimo mandamento em relação ao décimo, que proíbe a cobiça.

A questão não é proibir a atração normal que existe entre homem e mulher, mas da cobiça, ou lascívia, com raízes profundas que consome e devora, ataca e viola em pensamento, que contempla mentalmente e comete o adultério.

Se nossa sociedade está minimizando a proibição do adultério, em grau muito maior está alimentando nossa luxúria.

A publicidade vende produtos usando o apelo do sexo.

As livrarias enchem as prateleiras com tudo o que é obsceno e pervertido. A ampla maioria das canções populares realça as relações homem/mulher, em geral com referência à satisfação sexual, ao desejo físico, à infidelidade e coisas semelhantes.

A essa sociedade, Jesus transmite sua mensagem contundente: “Qualquer um que olhar cobiçosamente para uma mulher já cometeu adultério com ela no coração”.

Escrevo esta frase com vergonha: qual de nós não é culpado de adultério? Sinceridade diante de Deus nesse assunto pode produzir em nós a pobreza de espírito que nossos triunfos jamais trarão e nos fazer chorar junto com o autor do hino:

Uma coisa eu do Senhor almejo — pois todo o meu caminhar tem sido trevas — seja por terremoto, vento ou fogo, Senhor, purifica-me. Senhor, purifica-me!

Precisamos da atitude mencionada por Jesus em 5.29,30

“Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e jogue-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ser todo ele lançado no inferno.

Se a sua mão direita o fizer pecar, corte-a e jogue-a fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que ir todo ele para o inferno”.

O olho foi escolhido nessa passagem porque olhou e cobiçou; a mão foi escolhida provavelmente porque o adultério, mesmo em pensamento, é um tipo de roubo.

Alguns interpretaram essas palavras literalmente. Orígenes (c. 195-254) castrou-se para não ser tentado.

Mas isso, acredito, erra o alvo do argumento de Jesus e o caráter absoluto da pregação de Jesus que observamos anteriormente, pois, se eu arranco meu olho direito porque ele olhou e cobiçou, meu olho esquerdo não pode fazer o mesmo?

E, se eu me cegar, será que não posso cobiçar da mesma maneira e contemplar mentalmente coisas proibidas?

O que Jesus quer dizer, então?

Apenas isto: temos de lidar com o pecado radicalmente. Não devemos acariciá-lo, flertar com ele nem fazer concessões de vez em quando.

Temos de odiar o pecado, esmagá-lo, extirpá-lo. “Portanto, façam morrer tudo o que pertence à sua natureza terrena: imoralidade sexual, impureza, paixões, maus desejos e a avareza, que é idolatria” (Cl 3.5).

Paulo acrescenta: “Por causa dessas coisas é que vem a ira de Deus” (Cl 3.6) — como em Mateus 5.29,30. Jesus ameaça com o inferno todos aqueles que não lidam com o pecado radicalmente.

Considerações Finais Sobre o Sermão do Monte e o Que Jesus Disse Sobre o Adultério

Nossa geração tem uma atitude condescendente em relação ao pecado. O pecado na nossa sociedade é visto mais como anormalidade ou doença.

Precisa de tratamento, não de condenação ou arrependimento; e não deve ser reprimido, porque isso pode causar dano psicológico.

Sei muito bem como o pecado seduz, envolve e produz vítimas patéticas, mas as vítimas não são sujeitos passivos.

No ensino de Jesus, o pecado leva para o inferno, e esse é o principal motivo por que deve ser levado a sério.

Para que possa aprender mais sobre este tema, leia nosso próximo artigo “O Sermão Monte ao Alcance de Todos”, recomendo que você estude o livro de Carson “O Sermão do Monte” que deu origem a este artigo.

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